Calvice

Calvície, calvice ou calvíce - Como surge (aparece)

A calvície (alopecia) tira o sono de muitos homens: cada cabelo encontrado no travesseiro significa o avanço de um problema para o qual parecia não haver solução. Não é assim. Hoje em dia a batalha contra a queda de cabelo pode ser ganha.

Calvus, em latim, era uma palavra que, lá pelo ano 1000 da era cristã, começou a ser utilizada para designar aquela parte da cabeça onde o cabelo havia caído e, por extensão, as pessoas portadoras dessa deficiência.

Porém, a queda de cabelo não se restringe à cabeça; embora somente quando ocorre no couro cabeludo é que recebe o nome de calvície ou alopecia. Esta última palavra deriva do grego "alopex" (raposa), devido à queda de pêlo que este animal sofre durante a primavera e o outono.

Não obstante, na raposa como em outros animais, a queda do pêlo não constitui uma doença, como ocorre com o ser humano, quando a queda alcança 25% do volume piloso.

Porém, não é a origem patológica da queda do cabelo o que mais preocupa as pessoas que sofrem do problema, mas a questão estética.

Ninguém melhor do que uma pessoa que sofre de perda de cabelo para valorizar o que cada pequeno fio significa.

Dentro de cada um desses diminutos filamentos, que na cabeça do ser humano somam entre 100.000 e 150.000, há aproximadamente 28% de proteínas, 2% de lipídios e 70% de água. Entre os principais elementos que o constituem há carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre, e, em menor quantidade, cálcio, cobre, cádmio, mercúrio, zinco, chumbo, ferro, arsênico, silício, magnésio, urânio, vanádio, sódio e potássio.

Uma verdadeira reserva de elementos químicos cuja riqueza está muito relacionada com a alimentação. É por isso que quando há distúrbios alimentares graves ocorre uma miniaturização dos folículos pilosos: o cabelo fica fino, ralo e quebradiço.

Examinemos um pouco em que consiste, concretamente, a calvície. O cabelo é produzido num órgão chamado folículo pilossebáceo, ou folículo piloso, que, em estado de normalidade, passa 85% do tempo produzindo cabelo e o tempo restante em estado de repouso ou mudança.

A doença do folículo pode obedecer a fatores genéticos, ao envelhecimento ou a doenças sistêmicas ou locais (como a dermatite seborréica ou a psoríase). Tem uma relação com o funcionamento hormonal (presença de androgênios, que é o hormônio masculino), mas até o momento sabe-se muito pouco sobre suas causas. Recentemente, uma equipe de cientistas da Universidade de Columbia, Nova York, conseguiu identificar pela primeira vez o que parece ser o gene responsável pela queda do cabelo, mas ainda é preciso realizar muitos estudos para poder afirmá-lo com certeza.

A doença se apresenta em dois momentos: o inicial, em que ocorre a queda do cabelo e o adelgaçamento do couro cabeludo; e o final, que leva ao desaparecimento do conduto piloso. Atualmente, a doença preocupa quase que exclusivamente por razões estéticas, sobretudo para os homens, afetados pela alopecia em maior grau e número.

Há tratamentos de vários tipos. A administração local da droga denominada minoxidil, acompanhada de massagens no couro cabeludo, constitui talvez o mais conhecido e tradicional dos métodos. Sua eficácia depende em grande medida da freqüência da aplicação e da autodisciplina para a realização de massagens.

O implante é uma alternativa que vem sendo praticada há várias décadas. Há os tradicionais, que consistem em implantar cabelo nos lugares onde ele não existe, e novas técnicas de implante que consistem em distribuir o cabelo forte que ainda existe. Com estas últimas consegue-se um melhor aspecto estético do que com as anteriores, mas só podem ser aplicadas no cocuruto, não nas entradas.

Atualmente, porém, toda a atenção está voltada para uma nova substância que parece superar todos os recordes de eficácia em tratamentos de calvície. Trata-se da finasterida, uma droga de consumo oral que atua sobre a produção hormonal e que já mostrou efeitos excelentes. Segundo informes científicos, a substância parece ser eficaz em 85% dos casos - o maior índice de eficácia alcançado até o momento - pois detém a queda do cabelo e até melhora o crescimento e vigor do folículo piloso. Num estudo desenvolvido em 16 centros internacionais, no qual participaram quase 2 mil homens com idades entre 18 e 40 anos, foi comprovado também que esse fármaco pode ser utilizado desde a puberdade até além dos 40 anos de idade.

Segundo a visão do ser humano como uma integridade física, psíquica e social, a alopecia, como todas as demais alterações da saúde, deve ser considerada como uma resposta dessa integridade a uma situação não desejada. Segundo a terapeuta norte-americana Louise Hay, para quem todos os transtornos fisiológicos estão ligados diretamente a um tipo de atitude pessoal para com a própria vida, os problemas da calvície têm a ver com sentimentos de medo, tensão, a tentativa de controlar tudo isso, e falta de confiança na vida.

Por isso, ela aconselha às pessoas que sofrem deste problema, que digam a si mesmas: "Estou seguro. Me amo e me aprovo, e confio na vida."

Na opinião dos especialistas, o maior problema atualmente é que os homens - os principais afetados por este problema - não procuram tratamento adequado.

Geralmente usam remédios caseiros ou, na melhor das hipóteses, vão para um centro de estética capilar, em vez de procurar um médico.

O dermatologista é a única pessoa indicada para tratar cientificamente o problema da queda de cabelo, e o que oferece as maiores garantias de êxito no tratamento.

Ter, 06 Mai, 08h10

São Paulo, 6 de Maio de 2008 - Academia, dietas, spas, tratamentos de pele... todas as "armas" para ficar mais belo (a), melhorar o bem-estar e elevar a auto-estima são válidas. Nessa lista, não podem ficar de fora os cuidados com os cabelos - o calcanhar-de-aquiles de muitos homens e mulheres. Segundo dados da Fundação de Estudos da Calvície, da Universidade de Bolonha, 70% da população masculina acima de 25 anos tem algum tipo de problema que leva à calvície. Nas mulheres, esse índice é menor, 30%, mas nem por isso menos preocupante.

"No caso das mulheres, além de problemas genéticos, há complicadores como o estresse do corre-corre comum nas grandes cidades, questões hormonais, depressão pós-parto e dietas sem controle médico", diz Alessandro Corona. Ele é sócio-diretor da franquia brasileira da Cesare Ragazzi Company, organização italiana que há mais de 40 anos se dedica ao estudo e tratamento capilar, com 60 clínicas na Itália e unidades na Espanha, Grécia, Dinamarca e Suíça. Ainda este ano, uma franquia será aberta nos Estados Unidos.

Corona, italiano que há mais de dez anos vive no Brasil e é dono da Ocean International, empresa de importação e exportação, conheceu o método criado por Ragazzi quando ainda morava na Itália, em 1994. O empresário, assim como sua mulher e também sócia da franquia, Ana Maria Ventura, são exemplos de que o método funciona mesmo. Depois de sofrerem com sérios problemas de calvície, ostentam hoje invejáveis cabeleiras.

Tratamento O atendimento ao paciente começa com uma consulta com um dos dermatologistas da clínica. Ele faz uma avaliação completa, que inclui pedidos de exames e fotos ampliadas do couro cabeludo. Depois de definido qual tratamento será indicado - cada pessoa tem necessidades diferentes - começa a fase reequilibrante. Essa fase é subdividida em desintoxicante, dermopurificante e, finalmente, estimulante e fortalecedora. O tratamento dura, em média, quatro meses, sendo que o paciente comparece à clínica uma vez a cada dez dias.

A linha de tratamento xampus (sem sal), loções, ampolas, máscaras hidratantes e à base de lamas termais são importados. Também da Itália vêm os equipamentos como o Tricopressinos, faixa que faz um descolamento do couro cabeludo para acelerar a circulação sangüínea, e o Tricopulse, um capacete de energia eletrostática, que estimula a oxigenação do couro cabeludo.

O tratamento, sem a consulta ao dermatologista, custa R$ 5,3 mil. Nos casos mais graves, em que é preciso fazer uma reconstrução do couro cabeludo, o tratamento pode ficar entre R$ 20 mil e R$ 65 mil. "Nosso método é único no País. Não é cirúrgico e consiste na integração de cabelos naturais, de forma gradual. Um novo couro cabeludo, com o formato perfeito da caixa craniana do paciente é feito na sede, na Itália", explica Corona.

O empresário Rogério Duarte, dono da JD Imporadora e Exportadora, preocupado com os cabelos, que, segundo ele, estavam ralos, procurou a clínica. "Estou no segundo mês de tratamento e, tanto eu, quanto minha mulher, já notamos a diferença. O cabelo já está bem mais encorpado", afirma Rogério. Segundo Corona, o caso de Duarte se enquadra naqueles que têm forte componente familiar. "Tenho 35 anos e ao ver meus cabelos ralos, procurei tratamento, pois meu pai e meu avô são carecas."

A clínica de Corona, aberta há um ano e meio, em São Paulo, é a primeira Ragazzi na América Latina. O empresário já estuda a criação de outras clínicas no País. "Pretendemos criar uma clínica em cada uma das grandes capitais brasileiras. Nossa previsão de investimento em cada uma é de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões, incluindo pessoal especializado para atender os clientes. Depois de a clínica estar em funcionamento, poderemos vendê-las por até R$ 3,8 milhões", conta Corona.

Segundo os sócios, os critérios de seleção para se tornar franqueado da marca serão rígidos, visando preservar a qualidade do empreendimento. "Nós nos preocupamos, não só com o retorno financeiro, mas também com a felicidade e bem-estar de nossos pacientes", diz Corona. Assim como a franquia de São Paulo, as demais deverão seguir os padrões da matriz e terem o projeto arquitetônico assinado pelo arquiteto Enrico Benedetti, caraterizado por garantir a total privacidade dos pacientes.

(Gazeta Mercantil - Lourdes Rodrigues)

Em mais de 95% dos casos, a perda de cabelo se deve a fatores genéticos e hormonais.

Algumas pessoas estão geneticamente predispostas à perda de cabelo quando estão expostos a um subproduto da testosterona chamado dihidrotestosterona (DHT).

Entenda a DHT

A DHT é fabricada tanto pelo organismo do homem como pelo da mulher, e se comprovou que este hormônio é o responsável pela diminuição progressiva dos folículos capilares.

Sob os efeitos repressivos da DHT, os folículos capilares se atrofiam, e a conseqüência é a queda do cabelo. No homem, chama-se Alopécia Androgênica.

A DHT é também a maior causa da perda de cabelo na mulher. Felizmente, o estrógeno e a progesterona protegem aos folículos capilares dos efeitos destrutivos da DHT. No entanto, muitas mulheres desenvolvem um padrão feminino de emagrecimento e perda de cabelo devido à variação dos níveis do estrógeno e o aumento da produção da DHT, o qual ocorre com a idade, ou depois da menopausa.

Lógico que o homem não chegará a usar hormônios femininos para impedir a queda de cabelo (salvo se desejar tornar-se um transsexual). Mas existem alternativas, as quais trago logo a seguir.

Importante salientar que o grau de “recuperação” depende de fatores como a idade do homem, o quanto ele já perdeu de cabelo e qual o objetivo final. Em suma, um homem que começou a perder o cabelo agora tem chance muito maior de que ele volte a crescer, do que um calvo que já está assim há anos.

O objetivo do tratamento seria fazer o cabelo crescer novamente, porém nem sempre é possível. No final o tratamento pode apenas fazer o cabelo parar de cair, e mesmo isso não é garantido.
Tratamento e Prevenção

Então vamos ao que interessa, o que você pode fazer para que a Infraero impeça a inauguração do seu aeroporto de mosquitos:
1 – Propecia

O Propecia é um dos remédios mais populares contra a queda de cabelo. Trata-se da finasterida, um inibidor androgênico. Atua inibindo a produção de DHT, e com isso, impedindo a queda de cabelo, e quiçá, gerando seu crescimento. A maioria dos especialistas concorda que atualmente é o medicamento mais efetivo.

É usado na forma de comprimidos, ingeridos diariamente, e costuma apresentar resultados após 3 meses. Por ser de administração sistêmica, ou seja, todo o organismo recebe a substância, pode estar associado a efeitos colaterais, como perda de desejo sexual.

Para atletas, é considerado doping (vide Marcão, jogador do Internacional, e Romário, do Vasco). Não pode ser utilizado por mulheres (se for o caso, claro).
2 – Rogaine

Rogaine é uma loção capilar à base de minoxidil, medicamento originalmente utilizado para controle de pressão arterial. Alguns medicamentos anti-hipertensivos agem por provocar vasodilatação, e o minoxidil também o faz.

Assim, seus efeitos, quando aplicado de forma tópica, se dão através da melhora da vascularização dos folículos atrofiados.Estudos mostraram que muitos pacientes, após o uso de Rogaine por 4 meses, duas vezes por dia, apresentam novo crescimento capilar.

O medicamento já foi até mostrado num episódio dos Simpsons, quando Homer começa um tratamento com minoxidil (chamado de dimoxinil no episódio), e passa a ostentar uma vasta cabeleira, ganhando respeito até de seu patrão, Sr. Burns. A festa acaba quando Bart quebra o frasco, o cabelo cai, e Homer perde tudo o que conseguiu quando cabeludo.
3 - Revivogen

Ainda não aprovado pelo FDA americano, o Revivogen é uma fórmula natural que contém ingredientes comprovadamente inibidores da ação da DHT.

Diferentemente do Propecia, ele também inibe a ligação da DHT ao receptor, e com a vantagem de não afetar a produção de DHT pelo resto do organismo, pois trata-se de uma loção. Pode ser utlizado por mulheres. É medicação promissora, mas ainda necessita de aprovação científica. Porém, já pode ser conseguida no Brasil.
Mas já sou careca, o que fazer?

Numa pesquisa realizada com mulheres nos EUA, foi constatado que uma careca completa é mais atraente que uma “parcial”. O pior que o cara pode fazer é tentar esconder a calvície com aquele famoso penteado pra disfarçar. Peruca então nem se fala!

Então a sugestão é: rape a careca de vez. Isso demonstra atitude e confiança, nada mais sexy. Além de ser algo que vai funcionar bem melhor do que esconder sua pista de pouso entomológica.

Importa mais pra mulherada é que você seja um careca bem cuidado. Passa a máquina e vai pra academia que é mais produtivo, já que o cabelo não volta mais.

Dr Health, que todo santo dia faz um ritual fúnebre de 5 a 10 fios de cabelo.

obs: Sempre consulte um médico antes de tomar qualquer remédio. Existem algumas contra-indicações para os medicamentos acima (exceção ao Revivogen), que fogem do escopo do texto.

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